Autonomia_FeiraLiterária2021_Capa

Quando indicamos nossas leituras, não faltam adjetivos: o livro é interessante, divertido, original, profundo, empático, confortável. Às vezes, é tudo isso ao mesmo tempo. Mas, em um mundo de vídeos de 15 segundos, como realmente conseguimos convencer alguém de que uma obra literária de 400 páginas vale a pena? Como sensibilizar o outro através das nossas escolhas? Como chamar atenção para uma narrativa que só se conhece lendo?

Ao nosso redor, elegem-se leituras por todos os lados e optamos por livros por conta de seus personagens, enredos, capas ou estilos. Não há limite para o que interessa alguém, e, por isso, não há limite para o universo literário. Afinal, a graça das narrativas escritas é justamente essa: não existem regras fixas porque, feito as pessoas, cada livro é um livro.

Talvez o que seja importante para um de nós não seja assim tão essencial para outro e vice-versa, o que não quer dizer que exista opinião melhor ou pior. O que existem são olhares diferentes a partir de um universo de escolhas. Nestas vozes que vão e voltam, conseguimos compartilhar experiências literárias com o próximo. Cada ponto de vista é um presente, uma oportunidade de investigar, com outros filtros, os comos e os porquês de cada preferência.

Embutidos em frases como "acho que você gostaria desse", os livros repercutem e ressoam, feito letras de músicas que não saem da cabeça. Na Feira Literária 2021:ECO, queremos um verdadeiro leilão de literaturas, realizado por estudantes, famílias, especialistas e professores. A partir das mais diversas indicações, ouviremos os ecos dos autores e autoras reverberando nas paredes do Autonomia. Retumbam, livros!