Com a expectativa de sair da escola e ingressar no meio acadêmico, os estudantes de Ensino Médio encontram dificuldade em conciliar uma educação inovadora com aprovação em vestibulares. Na Escola Autonomia, os projetos criativos e envolventes servem de instrumento para um desempenho eficaz em avaliações externas, fazendo do Autonomia uma das melhores escolas no Enem em Florianópolis.

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Imagine a seguinte situação: durante os anos iniciais de sua vida escolar, você brincou com colegas, criou cenários de fantasia, empreendeu ideias e deixou a criatividade rolar solta. De repente, no fim dos estudos básicos, você é obrigado a lidar com as matérias do Ensino Médio voltadas para avaliações externas, como o vestibular da UFSC e a prova do Enem.

Em um primeiro momento, as circunstâncias opostas entre Ensino Infantil e uma escola de Ensino Médio podem gerar ruídos na aprendizagem. Quando pequenos, aprendemos a ser imaginativos e atuantes no ambiente escolar, mas a porta de entrada para as universidades são provas tradicionais, com redações formais e questões fechadas.

Por isso, a Escola Autonomia divide seu Ensino Médio em dois segmentos que se complementam: um voltado para projetos, e outro voltado para estruturação de provas e preparação para vestibulares. Assim, a educação segue criativa e envolvente, mas também consegue ser eficaz em resultados acadêmicos.

 


 

O primeiro segmento compreende os 1ºs e 2ºs anos de Ensino Médio. Neles, são desenvolvidos projetos — como o Degusta Brasil e o Júri Simulado —, que servem para trabalhar o protagonismo dos alunos e a contextualização de conhecimentos, sempre respeitando as disciplinas obrigatórias da BNCC.

Os projetos são a cara da Escola Autonomia, porque acontecem desde o Ensino Infantil até o Médio, de forma sólida e, ao mesmo tempo, criativa. O conteúdo de geometria, por exemplo, pode ser maçante e esquecível se aprendido tradicionalmente nas aulas de Matemática, mas, quando aplicado a um projeto que envolve criação de embalagens, torna-se dinâmico, contextualizado e participativo.

Isso faz com que as matérias sejam plenamente compreendidas pelos estudantes, característica essencial para um bom desempenho em avaliações externas. Além disso, eles acostumam-se a um entendimento aplicado a certa realidade, como é o caso do vestibular da UFSC. Por meio dos projetos, os alunos encontram sentido em elementos teóricos de provas, porque sabem onde procurar: entendem conjunturas, elaboram propostas e constroem argumentações, competências avaliadas rigorosamente pelo Enem.

A estrutura por projetos também é importante para o Novo Ensino Médio, que entra em vigor em 2022. Por meio dos novos Itinerários Formativos, o currículo passa a ser organizado por áreas de conhecimento — não mais por matérias. Assim, o aluno pode experimentar, fazer conexões e protagonizar as próprias escolhas, propostas semelhantes à pedagogia de projetos já aplicada aqui.

O segundo segmento do Ensino Médio Autonomia é o Terceirão, voltado para a compreensão da estrutura de avaliações externas e para a construção de uma rotina de estudos competente. Aqui, a preparação para vestibulares e Enem é mais focada: trabalhamos com estratégias de prova, atividades extracurriculares e preparação psicológica.

É importante notar que um bom último ano é feito por uma boa trilha escolar na escola de Ensino Médio. O objetivo não é ensinar tudo na "finaleira", e sim aperfeiçoar o que já foi compreendido pelos estudantes durante os anos anteriores. É aqui que a mistura dos segmentos funciona tão bem: os projetos solidificam, o Terceirão lapida.

Nesta etapa, a rotina de estudos também muda. A jornada de estudos usual é ampliada no período matutino e os estudantes contam com atividades extracurriculares todas as tardes. Nos "Modulares" de Física e Química, por exemplo, o aluno interessado pode realizar um curso revisional vespertino com início, meio e fim, paralelo ao conteúdo aprendido pela manhã.

Já nos "Avançados", os estudantes têm acesso a encontros com temas particulares para discutir como aquele assunto específico aparece em vestibulares e Enem. A ideia é avançar em conteúdos que não estão no currículo de uma escola de Ensino Médio, mas que costumam aparecer em provas externas. É o caso de tumores e câncer na área de Biologia, por exemplo. Além disso, organizamos aulões periódicos para discussão das obras literárias obrigatórias nos vestibulares da UFSC, Udesc e Acafe, por exemplo.

Outro diferencial da rotina do Terceirão são os simulados. Pelo menos 10 vezes ao ano, os alunos podem simular as condições das avaliações externas para se adaptarem não só às matérias do Ensino Médio, como também aos formatos das provas. UFSC, Enem, Udesc, Acafe, Fuvest… Para cada modelo, simulados correspondentes.

Além disso, um dos maiores diferenciais da Escola Autonomia para aprovação no vestibular não está nos conteúdos, e sim no modo que a escola apresenta o processo de avaliação. Desde o início, cria-se um espaço cooperativo e sem pressão entre os alunos, que destoa da concorrência e competição de alguns cursinhos pré-vestibulares. Apresentamos os resultados de forma individual, sem exposição, e respeitamos a condição humana dos estudantes. Um ensino inventivo que dá resultado.


João Marcos Joaquim (Coordenador/Ensino Médio)
Renata Plucenio (Professora/Ensino Médio)